(UOL Notícias – 16/06/2014) No verão passado, uma adolescente de ascendência somali nascida nos Estados Unidos fugiu de sua casa em um subúrbio de Atlanta depois que descobriu que uma viagem que a família faria à Somália incluiria um ritual de passagem sagrado: a mutilação de seus genitais. Na Guiné, uma nova-iorquina fugiu para a embaixada dos EUA depois que uma tia disse a ela que a viagem da família envolveria mutilação genital. E em Seattle, pelo menos um médico disse que pais enviaram meninas de volta à Somália para passar pelo procedimento.
Pais imigrantes de países africanos e outros há muito enviam suas filhas para seus lares ancestrais para passar o verão, em viagens que têm a intenção de conectá-las com suas famílias e tradições. Durante essas estadias, algumas garotas são levadas para quartos ou para o interior e submetidas à mutilação genital na crença de que isso evitará a promiscuidade, preparando-as para o casamento, ou que as deixará alinhadas com os ideais de sua cultura.
Acesse a íntegra no Portal Compromisso e Atitude: Mulheres se organizam para lutar contra a mutilação genital