“Perdi um olho por intolerância religiosa”: crime atinge mais as mulheres

15 de junho, 2022

(Uol| 15/06/2022 | Por Luiza Souto)

Devota de São Jorge, a manicure Vivian Bruna Braes, de 38 anos, passou algumas horas da tarde do dia 23 de abril, em que se celebra o santo, escutando músicas que remetiam a ele e também a Exu para pedir proteção. Ela estava no portão de sua casa, em Macaé, no norte fluminense. Mas terminou o feriado sem um olho em decorrência de um golpe de facão desferido por um vizinho que não queria ouvir “música de macumba”. Pesquisa mostra que as religiões de matrizes africanas foram as que mais sofrem ataques no Estado.

Intolerância religiosa é crime e prevê pena de um mês a um ano ou multa. Se há violência, a pena é aumentada de um terço. Mas o boletim de ocorrência feito na 123ª DP (Macaé) está registrado como tentativa de homicídio. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio, foi aberto um inquérito para investigar o caso. Universa apurou que o suspeito ainda não foi localizado pela polícia para ser ouvido.

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