Projeto vencedor do Prêmio Lélia Gonzalez é lançado amanhã em Macapá (AP)

14 de janeiro, 2015

(SEPPIR, 14/01/2015) O lançamento do “Fala Nega” é nesta quinta-feira (15), às 14h, na sede da Fecomércio. O projeto é uma das 13 propostas vencedoras do “Prêmio Lélia Gonzalez – Protagonismo de Organizações de Mulheres Negras”, uma ação em parceria entre a SEPPIR e a SPM.

Com o objetivo de instrumentalizar lideranças de mulheres negras para o enfrentamento ao racismo e ao sexismo institucional, o projeto “Fala Nega!” será lançado nesta quinta-feira (15), às 14h, na sede da Fecomércio. O espaço fica situado na Rua Eliezer Levi, 1097, no centro da capital amapaense.

Realizado pelo Instituto de Mulheres Negras do Amapá (IMENA), a ação é uma das 13 propostas vencedoras do “Prêmio Lélia Gonzalez – Protagonismo de Organizações de Mulheres Negras”, parceria entre as Secretarias de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR/PR) e de Políticas para as Mulheres (SPM/PR).

Segundo a Diretora de Programas da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas da SEPPIR, Mônica Oliveira, o “Fala Nega!” atua por meio de “um programa de promoção e formação, com vistas a ampliar a participação das mulheres negras nos espaços onde estejam inseridas”. A representante da SEPPIR acrescenta que o apoio do órgão à iniciativa compõe as Ações Integradas para as Mulheres Negras, voltadas especificamente ao fortalecimento institucional das organizações e à formação de lideranças.

O “Fala Nega!” faz parte, ainda, das articulações da Região Norte rumo à Marcha Nacional de Mulheres Negras 2015, prevista para ocorrer no dia 18 de novembro, em Brasília.

Enfrentamento ao racismo e sexismo

As 20 participantes do projeto são vinculadas a organizações de mulheres negras da área rural e urbana. Entidades atuantes no enfrentamento ao racismo, sexismo institucional e a outras formas de violação de direitos tiveram preferência na seleção.

A facilitadora das atividades será Lúcia Xavier, assistente social e fundadora da ONG Criola – RJ. “Uma organização que visa a defesa e promoção de direitos das afro-brasileiras em uma perspectiva integrada e transversal”, conforme explica a ativista.

Ao todo, as ações são compostas por cinco módulos. Três abordam as temáticas “Enfrentamento ao Racismo e Sexismo Institucional”; “Feminismo Negro”; e “Controle Social”. Os dois restantes consistem na produção de materiais informativos, a serem utilizados em campanhas.

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