Levantamento feito pelo Instituto Igarapé mostra que, nos meses da quarentena, mulheres vítimas de violência doméstica tiveram mais dificuldades para denunciar agressores e solicitar medidas protetivas à Justiça; desde novembro; pedidos podem ser feitos via aplicativo
(Celina/O Globo | 19/12/2020 | Por Leda Antunes)
O confinamento imposto pela Covid-19 deixou muitas mulheres mais vulneráveis à violência doméstica ao obrigá-las a conviver 24 horas por dia com seus agressores e ao dificultar o acesso aos órgãos de denúncia e acolhimento. Esse impacto da pandemia pode ser dimensionado pelo número de medidas protetivas de urgência concedidas durante e depois período de maior isolamento social no país.
Um levantamento feito pela plataforma EVA, do Instituto Igarapé, mostrou que, em três dos quatro estados que disponibilizaram dados, a concessão de medidas protetivas recuou até 84% no período de maior distanciamento (entre março e maio), na comparação com os meses de janeiro e fevereiro, mas voltou a subir no período em que se iniciou a flexibilização das restrições de circulação, a partir de junho. Só no Rio de Janeiro, a média de medidas concedidas caiu 39%, para depois subir 229%, nesta comparação.
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