(Conjur | 20/04/2022 | Por Izabella Borges e Marina Ganzarolli)
As mulheres querem participar da nova era da internet. Mas será a Web3 um espaço seguro para elas?
O crescimento dos ecossistemas disponíveis na Web3 avança a cada dia: criptos, blockchain, DAOs, NFTs, DeFi e metaverso. Apesar da complexidade tecnológica, a nova Web não para de crescer e ganhar novos usuários e, como não poderia deixar de ser, traz novos desafios aos operadores do Direito.
Ainda que os novos ambientes virtuais tragam olhares duvidosos dos usuários acostumados às interações mais óbvias, ecossistemas como o metaverso chegaram para ficar, goste-se ou não da novidade. É bom lembrar que o mesmo estranhamento fez parte da implementação da Web1 e de sua transição para a Web2.
Fato é, as relações humanas vêm se vinculando cada dia mais às interações virtuais, seja por meio da criação de textos ou compartilhamento de fotos, vídeos e áudios. As formas de relacionamento na Web2 — nossa base de experiência virtual de interação pelas redes sociais nas últimas duas décadas — hoje ressoam como algo óbvio, cotidiano, implícito na vida dos usuários. O mesmo caminho deve ser percorrido pela Web3.