O que escondem os grupos masculinos? A partir da contribuição de homens que enviaram prints do conteúdo, professora da UnB observou o quanto a masculinidade é pautada na objetificação sexual das mulheres
(Celina/O Globo | 09/07/2020 | Raphaela Ramos)
A pesquisa foi realizada com a ajuda de seis homens “espiões”, entre eles brancos e negros, de diferentes faixas etárias e estados brasileiros, das classes média ou média alta, que se ofereceram para enviar prints do que era compartilhado nos grupos de Whatsapp masculinos dos quais participam, durante períodos que variaram entre dois e seis meses. A maioria dos participantes dos grupos era heterossexual, mas havia também homens gays. Os voluntários apresentavam apenas o conteúdo compartilhado, sem identificar o nome de quem enviou.