Mortalidade durante gravidez e pós-parto é maior entre indígenas, diz estudo

Mulher indígena com bebê em frente ao Hospital de Campanha Yanomami montado na Casa de Saúde Indígena – Casai. Foto: Ravena Rosa/Agência Brasil

Mulher indígena com bebê em frente ao Hospital de Campanha Yanomami montado na Casa de Saúde Indígena – Casai. Foto: Ravena Rosa/Agência Brasil

22 de maio, 2024 Alma Preta Por Mariane Barbosa

Disparidade é atribuída à diferença na qualidade das estruturas e na assistência ofertada

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que mulheres indígenas morrem com mais frequência durante a gravidez e o período pós-parto no Brasil.

O trabalho publicado na revista científica International Journal of Gynecology & Obstetrics analisou 13.023 casos de morte materna ocorridos de 2015 a 2021 e registrados no DataSUS, do Ministério da Saúde.

Os pesquisadores apontaram que a cada 100 mil casos, 115 morrem quando se trata de mulheres indígenas e 67 em ocorrências de mulheres não-indígenas, quase metade do primeiro grupo analisado.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), ambos os números estão longe de alcançar a meta de 30 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos até 2030.

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