Objetivo é oferecer dados e informações para uma abordagem em defesa do direito de meninas e mulheres interromperem uma gestação pós-estupro
(Agência Patrícia Galvão | 31/03/2022)
Violência sexual, estupro e aborto são assuntos de grande interesse da sociedade e da mídia, que mobilizam a atenção, dividem opiniões e são permeados de dúvidas, preconceitos e tabus. Por isso, a maneira como a mídia retrata os crimes de estupro é determinante da forma como a sociedade percebe e reage diante da violência sexual e também da interrupção de uma gravidez resultante de estupro.
Para contribuir com esse debate a partir de uma perspectiva de gênero e de garantia dos direitos humanos, o Instituto Patrícia Galvão lança nesta quinta-feira, 31 de março, o guia A pauta é direito ao aborto em caso de estupro. A publicação ressalta que “comunicar sobre aborto previsto por lei é informar sobre direitos para derrubar as barreiras que se colocam entre as vítimas e o acesso a esses direitos”, como exigências ilegais para a realização do procedimento, além da escassez e pouca divulgação dos serviços especializados.
Buscando oferecer apoio a jornalistas, especialistas e ativistas, o guia reúne dados atualizados e explicações sobre conceitos básicos, como, por exemplo, consentimento, violação sexual mediante fraude, objeção de consciência e profilaxia pós-exposição para prevenção de ISTs e gravidez. Também são apresentados os principais achados das pesquisas Percepções sobre direito ao aborto em caso de estupro (Instituto Patrícia Galvão/Locomotiva, 2022) e Percepções sobre estupro e aborto previsto por lei (Instituto Patrícia Galvão/Locomotiva, 2020).
Sobre o Instituto Patrícia Galvão:
Organização feminista que desde 2001 atua de forma estratégica na articulação entre as demandas pelos direitos das mulheres e a visibilidade e o debate público sobre essas questões na mídia. Mais informações: (11) 94481-9443 | (11) 3266-5434 | [email protected].