Estupro: como Justiça usa passado de vítimas para desqualificar denúncias

23 de setembro, 2020

(Uol | 23/09/2020 | Por Camila Brandalise)

1974. A Justiça do Rio de Janeiro absolve o réu Fernando Cortez de uma acusação de estupro baseando-se no questionamento de um procurador, que perguntou se seria justo que Cortez tivesse “a sua vida estragada por causa de um fato sem consequências oriundo de uma falsa virgem”. Diz, ainda, que a vítima, “amorosa com outros rapazes, vai continuar a sê-lo”. E continua: “Com Cortez, assediou-o até se entregar e o que, em retribuição lhe fez Cortez, uma cortesia”, consta no acórdão da decisão.

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