Cármen Lúcia, a relatora do caso, votou por invalidar o uso de estratégia de desqualificação
A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia votou, nesta quarta-feira 22, por invalidar a prática de desqualificar e culpar as mulheres vítimas de violência sexual durante o julgamento.
A análise prosseguirá nesta quinta 23, mas os ministros Dias Toffoli e Edson Fachin já adiantaram que acompanharão integralmente a relatora.
“Eu continuo tendo que provar que eu não pareço igual, que, para os fins profissionais, de atuação na sociedade, de ter o mesmo reconhecimento, eu sou igual”, enfatizou Cármen. “Somos diferentes fisicamente, fisiologicamente, psiquicamente, mas o direito de ser igual na dignidade de homens e mulheres há de ser preservado.”