Representação afirma que deputados querem criar insegurança e barrar acesso a direito previsto em lei
(Folha de S. Paulo/Mônica Bergamo) Um grupo composto por cinco entidades dedicadas à defesa dos direitos reprodutivos acionou o Ministério Público Federal (MPF) pedindo providências contra a chamada “CPI do Aborto”, que deve ser instaurada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) após as eleições deste ano.
O requerimento para a criação da comissão foi apresentado pela deputada estadual Ana Campagnolo (PL), apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (PL). A parlamentar pede que seja investigado o caso da menina de 11 anos que, grávida após ser vítima de um estupro, foi induzida por uma juíza a desistir do aborto legal.