Secretária responsável pela implementação do Transcidadania em SP planeja política de acesso a estudo e trabalho para transexuais
Inédita na estrutura do governo federal, a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos, quer trabalhar para reparar desigualdades históricas contra a população, em especial, aquelas que afetam transexuais e travestis.
A pasta é comandada pela ativista e jornalista Symmy Larrat, responsável pela implementação do Transcidadania, em São Paulo, na época da gestão de Fernando Haddad à frente da prefeitura. O programa oferece oportunidade de estudo, trabalho, além de apoio psicológico, jurídico e pedagógico para pessoas trans em situação de vulnerabilidade. Em entrevista ao Metrópoles, a secretária revelou o desejo de formular políticas públicas semelhantes à iniciativa da prefeitura paulista.
“A dificuldade de acesso e permanência nas escolas e no mundo do trabalho é uma das maiores demandas de atenção das pessoas trans e de todas as LGBTQIA+ que não performam as exigências normativas de gênero. Queremos ousar e construir pontes que reparem esta realidade e, sim, está no nosso radar enfrentar esta dificuldade com respostas de políticas públicas”, pontuou Larrat.