Pesquisa feita na Inglaterra mostra que metade das meninas espera que relações sexuais contenham agressões físicas. Twitter é a principal plataforma citada como meio para achar o conteúdo.
De acordo com quase metade dos jovens na Inglaterra, as meninas “esperam” que as relações sexuais resultem em agressões físicas, segundo um relatório publicado nesta terça-feira (31) sobre o impacto da pornografia em crianças e adolescentes.
O anúncio “põe em evidência a necessidade urgente de proteger as crianças dos prejuízos da pornografia on-line”, afirmou Rachel de Souza, comissária para a Infância e dirigente de um órgão público que protege os direitos das crianças no Reino Unido.
“Me preocupo profundamente com a normalização da violência sexual na pornografia on-line e no papel que ela desempenha na formação da sexualidade e dos relacionamentos das crianças”, acrescentou.
Segundo esta pesquisa, realizada com 1.000 adolescentes na Inglaterra entre novembro e janeiro, um em cada 10 jovens havia visto pornografia aos nove anos de idade, e um em cada dois, aos 13 anos.
Antes dos 18, quase oito em cada 10 jovens viram pornografia violenta, envolvendo atos sexuais coercitivos, degradantes, ou dolorosos, observa o relatório, alertando que “os usuários frequentes de pornografia têm maior probabilidade de se envolver em atos sexuais fisicamente agressivos”.