A advogada criminal Maíra Pinheiro foi surpreendida recentemente com um anúncio do Youtube. No vídeo, o usuário ensinava a clonar contas no WhatsApp e dizia que era para “fazer isso com sua namorada”. Esse tipo de conteúdo pode deixar de existir se a PL das fake news for aprovada.
“É muito frequente que o gatilho para violência doméstica o acesso do homem a conteúdos no celular da mulher. Quando ela recusa, o ato se desdobra em agressão, que podem ser fatal”, disse em entrevista a Universa.
– A PL criará mecanismos para que os lucros das empresas não se sobreponham a direitos fundamentais, como à vida, e ao interesse público e exigirá transparência dos termos de uso e dos motivos pelos quais somos impactados ou recebemos recomendações de conteúdo;
– As redes sociais precisarão apresentar anualmente um relatório de risco e de moderação dos conteúdos que violam direitos e que instiguem crimes, como violência contra mulheres, crianças e adolescentes;