Termo é utilizado para casos em que imagens sexualmente explícitas foram roubadas, compartilhadas ou distribuídas sem o consentimento da pessoa
Em 2012, um colega de classe pediu a Leah Juliett, de 14 anos, que compartilhasse fotos nuas. Juliett se apaixonou pelo menino e enviou quatro imagens, mas se recusou a enviar mais quando o menino pediu fotos de suas partes íntimas.
Juliett descobriu mais tarde que suas fotos haviam circulado na escola e em um site conhecido por distribuir imagens sexuais sem o consentimento de uma pessoa.
“Ter minhas imagens online e não ter controle realmente me fez hipercontrolar tudo na minha vida em uma tentativa de retomar esse controle”, disse Juliett, agora com 26 anos, à CNN, acrescentando que isso afetou gravemente sua saúde mental.
Mas Juliett entrou em ação. Ativista e pessoa não-binária, Juliett fundou a March Against Revenge Porn, uma organização internacional de direitos civis cibernéticos com sede nos EUA que liderou várias marchas e campanhas por legislação contra essa forma de abuso baseado em imagens. A organização está atualmente passando por um reposicionamento de marca.