(Folha de S.Paulo) Assim como no Brasil, nas últimas semanas ocorreu uma série de ataques contra gays, lésbicas, bissexuais ou transexuais em vários países do mundo. “Embora a responsabilidade pelos crimes motivados pelo ódio recaia sobre os que os cometem, todos temos a obrigação de combater a intolerância e o preconceito e de exigir que os agressores respondam pelos seus atos”, defende a alta-comissária das Nações Unidas para os direitos humanos, Navi Pillay.
Em artigo publicado na Folha, Navi aponta alguns casos recentes de intolerância e preconceito:
– Belgrado, 10 de outubro, um grupo de manifestantes atirou coquetéis molotov e granadas paralisantes contra uma parada do orgulho gay, ferindo 150 pessoas.
– Nova York, 3 de outubro, três jovens homossexuais foram sequestrados, levados para um apartamento desabitado e torturados.
– África do Sul, em Soweto foi realizada uma manifestação para chamar a atenção para os esturpos de lésbicas, atos que os autores tentam justificar como tentativa de “corrigir” a sexualidade das vítimas.
“A homofobia, como o racismo e a xenofobia, existe em diversos graus, em todas as sociedades. Todos os dias, em todos os países, indivíduos são perseguidos, violentamente atacados ou mesmo mortos devido à sua orientação sexual!”, diz Navi.
Leia o artigo na íntegra: Homofobia e a violência da intolerância, por Navi Pillay (Folha de S.Paulo – 21/11/2010)