(Rádio ONU, 17/05/2016) Informação foi dada a jornalistas pelo porta-voz do secretário-geral da ONU; segundo Stephane Dujarric, destas 29 foram na República Centro-Africana.
O porta-voz do secretário-geral da ONU, declarou nesta terça-feira que até o momento, em 2016, missões políticas especiais e missões de paz registraram 44 alegações de abuso e exploração sexual.
Segundo Stephane Dujarric, destas, 29 foram relatadas na Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana, Minusca, e sete na operação de paz na República Democrática do Congo, Monusco.
Haiti
O porta-voz citou ainda duas alegações na Missão de Estabilização no Haiti, Minustah.
As missões no Sudão do Sul, Unmiss, na Côte d’Ivoire, Unoci, no Mali, Minusma, em Abyei, Unifsa, na Líbia, Unsmil, e o complexo da ONU em Gaza, Unesco, registraram uma alegação cada.
Dujarric afirmou ainda que 39 das 44 alegações envolvem pessoal uniformizado.
Assistência às Vítimas
Ele mencionou ainda avanços em iniciativas para a prevenção, incluindo a análise cuidadosa em relação a qualquer má conduta anterior de pessoas sendo enviadas a missões e a criação de Equipes de Resposta Imediata com propósito de coletar provas após relatos de exploração e abuso.
Dujarric também citou o Fundo para assistência às vítimas criado em março. A Noruega fez a primeira contribuição, no valor de US$ 125 mil, o equivalente a cerca de R$ 440 mil. O porta-voz encorajou também aos outros a contribuir.
Laura Gelbert
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