Entre os destaques, a reformulação do Plano de Enfrentamento à Violência contra a Juventude Negra, o Juventude Viva, e o Programa Brasil Quilombola (PBQ), ambos do governo federal
(Seppir, 21/09/2016 – acesse no site de origem)
Em reunião nesta terça-feira (20), na SEPPIR, a Secretária Luislinda Valois discutiu políticas públicas para a igualdade racial com representantes do Banco Mundial. Na pauta, ações voltadas às minorias, com destaque para a reformulação do Plano de Enfrentamento à Violência contra a Juventude Negra, o Juventude Viva, e Programa Brasil Quilombola (PBQ),ambos do governo federal.
Pela instituição bancária, estiveram presentes o líder global de prevenção da violência e conflito, Markus Kostner, a consultora especialista em desenvolvimento social e prevenção da violência, Flavia Carbonari, e o especialista sênior em desenvolvimento social, Alberto Costa.
“Temos que pensar na problemática da violência contra os jovens pretos, pobres e da periferia, na situação das encarceradas, nos problemas que atingem a população negra no Brasil e buscar soluções”, disse a titular da SEPPIR, Luislinda Valois.
Segundo Luislinda, outra prioridade é a geração de emprego e renda, além da consolidação de políticas afirmativas reparativas e inclusivas. “São muitas as necessidades do nosso povo preto”, afirmou.
A possibilidade de parceria foi levantada pela Secretária, que disse ser essencial somar esforços. “Queremos os negros nos espaços de poder, somos competentes, o que nos falta é a oportunidade de mostrarmos a nossa competência”.
Na ocasião, o líder global Markus Kostner ressaltou a importância dos estudos socioeconômicos realizados pelo Banco, com foco nas comunidades indígenas brasileiras e quilombolas. “Análise, trabalho e prevenção de crimes e violências estão entre as nossas ações”, disse o líder.