Das publicações alternativas, passando pelo enfrentamento da Aids e pela visibilidade da causa por meio das paradas anuais, o ‘Nexo’ conta a história dessa luta por direitos civis
(Nexo, 17/06/2017 – acesse a íntegra no site de origem)
A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo é atualmente uma das maiores celebrações da diversidade do mundo. Centenas de milhares de pessoas se reúnem na avenida Paulista, todo ano, em um evento que une diversão e exposição de temas caros a homossexuais, bissexuais e transgêneros. Sua existência é fruto de um movimento que começou, no Brasil, na década de 1970, com pequenas publicações alternativas, se reorganizou na década de 1980, em uma resposta à crise da Aids, e se tornou mais visível na década de 1990, abrindo espaço para conquistas de direitos. A realidade mostra, porém, que essas conquistas vieram a partir de decisões do Poder Judiciário ou Executivo, e não de novas legislações propostas e aprovadas pelo Congresso — reflexo de um país conservador, que ainda registra recordes de agressões contra pessoas LGBT. Abaixo, o Nexo detalha a trajetória dos movimentos e os avanços obtidos nas últimas décadas.