Denúncia foi baseada no relato de quatro mulheres
(O Globo, 09/01/2018 – acesse no site de origem)
A Justiça goiana aceitou a denúncia do Ministério Público de Goiás contra o médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, por violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável. A partir de agora, o líder religioso é considerado réu. A denúncia é baseada no relato de quatro mulheres.
Entenda o caso João de Deus, das primeiras denúncias à prisão
Mais de 100 mulheres já prestaram depoimento formal aos investigadores da força-tarefa montada para acompanhar o caso, e uma segunda denúncia deve ser apresentada contra o médium ainda nesta semana.
O Ministério Público recebeu relatos de diversos estados do país e também do exterior.
João de Deus está preso preventivamente desde o dia 16 de dezembro em Aparecida de Goiânia (GO). Um pedido de habeas corpus foi negado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas ainda será analisado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
Na semana passada, o médium deixou a prisão para ser internado em um hospital de emergência, após ter tido um sangramento, mas voltou ao presídio no dia seguinte.