(Universa | 26/05/2020 | Por Lia Bock)
Durante a fatídica reunião de 22 de abril, o presidente Jair Bolsonaro bradou sobre seu assumido desejo de “armar a população“. O discurso de fundo que, para ele, justifica esse temeroso ato é a legítima defesa.
Poderíamos até pensar que, armadas, nós, mulheres, teríamos mais facilidade de nos defender de companheiros violentos e aproveitadores metidos a besta.
Mas não precisa ser nenhuma gênia para saber que isso é uma utopia quase tão distante quanto a Ilha Paraíso, aquela onde nasceu Diana, a Mulher-Maravilha. Quantas de nós se sentiram de fato seguras com uma arma (mesmo que nossa) no meio de uma discussão com um brutamontes que é o dobro do nosso tamanho e costuma ter facilidade para acessar sua raiva?