Ela chegou muito séria, retraída, rosto de tristeza com tudo que estava passando. Ela pouco se expressava, ficava com o olhar perdido. Depois do procedimento, de ter se recuperado da sedação, (ela) se mostrou outra menina, com alívio, olhos alegres toda vez que recebia presentes”. A afirmação da enfermeira Paula Viana resume como foram os três dias da menina de 10 anos, que engravidou após ser estuprada e realizou um aborto autorizado pela Justiça, em sua permanência em um hospital no Recife.