(Universidade Livre Feminista| 05/04/2021 | Por Redação)
As discussões sobre violência contra as mulheres no Brasil fazem parte dos grandes temas da contemporaneidade. Atreladas a esse debate, reacendem–se, nas esferas governamental, acadêmica e dos movimentos sociais, reflexões sobre os vários tipos dessa violência e os diversos contextos em que se manifesta e, ainda, sobre alternativas e o enfrentamento a tal problemática. Este cenário de debates, nos últimos anos, vem sofrendo alterações significativas, sobretudo quando novos sujeitos entram na arena de discussões, apontando as implicações da violência como resultado de relações sociais sustentadas pelas desigualdades de classe, gênero e étnico-raciais.
Apesar de avanços teóricos e políticos, algumas expressões e contextos desta violência ainda carecem de maior reflexão, como é o caso da violência contra as mulheres no espaço acadêmico. Com a intenção de visibilizar o problema, a cartilha “Universidade sem violência: direito das mulheres” acaba de ser lançada trazendo os principais resultados da pesquisa “Violência contra as mulheres na universidade: uma análise nas instituições de ensino superior no Amazonas”.
Realizada em 2020, a pesquisa envolveu participantes de ambos os sexos, entre estudantes de graduação e pós-graduação de várias áreas do conhecimento, professoras/res e trabalhadoras/es das três instituições públicas de ensino superior do Amazonas: Universidade Federal do Amazonas (Ufam), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e do Instituto Federal do Amazonas (Ifam). O levantamento teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa no Amazonas e de pesquisadoras e pesquisadores das instituições públicas de ensino superior do Estado.
Faça o download da cartilha Universidade sem violência: direito das mulheres.