O presidente da CBF, Rogério Caboclo, é acusado de assédio sexual e moral e foi afastado do cargo por 30 dias
(Universa | 07/06/2021 | Por Redação | Acesse a matéria completa no site de origem)
O ambiente de trabalho é um dos mais hostis e propícios ao assédio às mulheres, mais até do que festas e baladas, segundo levantamento inédito do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, publicado nesta segunda-feira (7). Foi no seu trabalho que uma funcionária ouviu o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rogério Caboclo, dando detalhes íntimos da sua vida com a esposa, além de perguntas como: “Você se masturba?”.
Os diálogos foram exibidos neste domingo (6) no “Fantástico” (Globo), e Caboclo foi afastado da CBF por 30 dias após denúncia de assédio moral e sexual à comissão de ética da instituição.
Segundo o Fórum, 37,9% das brasileiras foram vítimas de algum tipo de assédio sexual nos últimos 12 meses, o que equivale a 26,5 milhões de mulheres. O assédio mais frequente são as cantadas ou comentários desrespeitosos quando estavam andando na rua, o que atingiu 31,9% das mulheres (22,3 milhões).
No ambiente de trabalho e no transporte público o quadro é bem pesado: 8,9 milhões de mulheres receberam cantadas ou comentários desrespeitosos onde elas prestam seus serviços, e 5,5 milhões de mulheres foram assediadas em ônibus, trens, metrôs, entre outros meios de locomoção.