A nova edição do Boletim Futuro do Cuidado já está no ar. A publicação narra a saga para a implementação do primeiro serviço de atenção ao aborto previsto em lei por teleatendimento no país, medida essencial durante a pandemia por conta do isolamento social, mas que tem tudo para se expandir em um mundo pós-COVID.
Ainda no tema pandemia, a seção Novas Descobertas Científicas aborda as mortes maternas por COVID-19 e como a falta de uma orientação centralizada resulta em confusão e desproteção de grávidas e puérperas no país.
Já a seção Giro pelo Brasil faz um desvio do caminho de retrocessos legislativos para falar de algo bom, como as peças patrocinadas pela campanha Nem Presa Nem Morta e produzidas pelo Instituto Patrícia Galvão, Revista AzMina, Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde e Rede Feminista de Saúde no marco do 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. Na Caixa de Entrada está a campanha #NãoEraCarinho, do Grupo Curumim, com o mesmo mote. Tais ações são
importantes, especialmente diante da pressão do governo, e de parte do legislativo, para dificultar o acesso ao aborto previsto em lei, inclusive para meninas e adolescentes vítimas de violência sexual.
Por último, confira o artigo especial de Lia Manso, de Criola, sobre a política de controle da fertilidade voltada para grupos estigmatizados social e economicamente, ao longo de nossa história.
Acesse aqui a 5ª edição do Boletim Futuro do Cuidado – Justiça reprodutiva em tempos de pandemia.