Educação e políticas públicas contra preconceitos e normas abusivas de gênero, por Joanna Burigo e Izabel Belloc

Mulher protesta com megafone contra machismo violência de gênero feminicídio e pede por igualdade. Foto Henry Milleo/Getty Images

Foto: Henry Milleo/ Getty Images

27 de junho, 2023 Portal Catarinas Por Joanna Burigo e Izabel Belloc

Joanna Burigo e Izabel Belloc avaliam Relatório de Desenvolvimento Humano do PNUD que mostra como desenraizar preconceitos de gênero – e por quê

O relatório do Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (PNUD), sobre o Índice de Normas Sociais de Gênero (do inglês Gender Social Norms Index – GSNI), que reflete os dados mais recentes da Pesquisa Mundial de Valores, é um choque de realidade para quem pensa que a igualdade de gênero pode acontecer por puro desejo e boa vontade, ou apenas por esforço feminista. Nele, o PNUD recomenda dois blocos principais de ação para acelerar esse processo: o fortalecimento da formação e educação sobre o tema, e a garantia de políticas públicas específicas desenhadas por especialistas para esses fins.

Lançado no dia 12 de junho, com o subtítulo “Quebrando preconceitos de gênero: mudando as normas sociais em direção à igualdade de gênero“, o estudo revela que, no mundo todo, e em uma década, não houve melhoria nenhuma no que diz respeito ao apego a crenças em normas sociais detrimentais para mulheres. Citando dados e estudos de caso de diversos países e setores, a robusta análise é uma excelente ferramenta para demonstrar o tamanho e a complexidade da questão global de gênero.

Neste artigo, para além da habitual raiva sem surpresa feminista frente a compilações de dados que comprovam a existência e os efeitos da misoginia, seguindo orientações de Audre Lorde fazemos da raiva instrumento de contra-ataque a tanto ódio machista, e avaliamos positivamente as recomendações por educação e políticas públicas feitas pelo PNUD.

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