Por uma matemática sem disparidade de gênero, por Priscilla Bacalhau

18 de agosto, 2023 Folha de S.Paulo Por Priscilla Bacalhau

Autoimagem de alunos se reflete na diferença de desempenho

Aprender matemática é visto como um desafio quase intransponível por muitos estudantes. Desde os primeiros embates com os intricados conceitos numéricos, uma resistência inicial pode surgir, levando alguns alunos a evitar essa exploração. Gradativamente, a disciplina assume uma aura intimidante e frases como “simplesmente não consigo entender matemática” se tornam comuns.

Em algumas situações, esse desconforto evolui para uma ansiedade matemática, capaz até de desencadear respostas fisiológicas diante de problemas numéricos.

A aversão à matemática não escolhe estudantes, impactando tanto meninos como meninas ao longo de sua jornada acadêmica. Essa resistência afeta a autoconfiança dos estudantes em sua capacidade de dominar a disciplina. Contudo, a disparidade nos resultados de aprendizagem tem uma dimensão de gênero: tradicionalmente, os meninos demonstram um desempenho superior em avaliações matemáticas, em especial nas séries iniciais.

Dados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) apontam que as meninas, mesmo aquelas com excelentes desempenhos, demonstram menor autoconfiança em comparação aos meninos ao resolver problemas matemáticos ou científicos.

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