Mais mulheres são eleitas para o Congresso, mas bancada feminina cresce menos que em 2018

Marcha das Vadias Brasília Foto Mídia Ninja

Marcha das Vadias- Brasília/DF. Foto: Mídia Ninja

03 de outubro, 2022 Folha de S. Paulo

Grupo de 91 deputadas terá nomes fortes do bolsonarismo, estreia de transexuais e derrota no centrão

(Angela Boldrini/Folha de S. Paulo) Apesar dos novos incentivos a candidaturas femininas nas eleições de 2022, a bancada feminina no Congresso cresceu menos do que em 2018. Em 2023, o número de mulheres na Câmara passará de 77 para pelo menos 91. Até o momento, o estado do Amazonas é o único que ainda não terminou a apuração dos votos.

No Senado, quatro mulheres foram eleitas: as ex-ministras do presidente Jair Bolsonaro (PL), Damares Alves (Republicanos-DF) e Tereza Cristina (PP-MS), a deputada estadual Teresa Leitão (PT-PE) e a ex-deputada federal Professora Dorinha (União-TO).

Nesta eleição, estavam em disputa 27 vagas para o Senado, o equivalente a um terço da Casa. Cada estado elegeu um representante. Em 2018, foram duas vagas em disputa.

A bancada final da Casa em 2023 contara com 11 senadoras, ou 13,5% do total. O número pode ser ainda menor, já que há hoje mulheres que ocupam o cargo como suplentes –caso de Eliane Nogueira (PP-PI), mãe do atual ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI).

A pesquisadora Débora Thomé, especialista em representatividade feminina e uma das responsáveis pela pesquisa +Representatividade, do Instituto Update, afirmou que o resultado era esperado.

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