“Sofremos violento retrocesso”, diz Sueli Carneiro sobre equidade racial no país

Manifestação SP DiaTereza de Benguela Mulher Negra Latino Americana e Caribenha Foto Paulo Pinto Fotos Públicas

Manifestação em São Paulo do Dia Tereza de Benguela/ Mulher Negra Latino Americana e Caribenha. Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas

22 de setembro, 2022 Correio Braziliense

Intelectual é a primeira negra a receber o título de doutora Honoris Causa pela UnB. E afirma: “Luta para nós é verbo”

(Jáder Rezende/Correio Braziliense) Aos 72 anos e figurando entre as principais autoras do feminismo brasileiro, a filósofa, escritora e ativista antirracismo Sueli Carneiro entra para a história da Universidade de Brasília (UnB) como a primeira mulher negra a receber o título de doutora Honoris Causa. A cerimônia ocorreu na tarde de ontem, no auditório da Faculdade de Direito, e contou com presença maciça de estudantes, amigos e representantes de movimentos sociais negros do DF. O título foi entregue pela reitora Márcia Abrahão, que destacou a trajetória de luta de Sueli e o pioneirismo que sempre pautou a história da instituição.

Em entrevista exclusiva ao Correio, Sueli Carneiro fala sobre a homenagem, que estendeu à todas as mulheres militantes da causa. Comenta o retrocesso vivido nos últimos quatro anos na condução das políticas de equidade racial, tece considerações sobre os dez anos da lei de cotas e repudia a prática de crimes de racismo ainda vigente no país. “Luta, para nós, é verbo”, afirma, prevendo que no próximo mandato legislativo, com o número recorde registrado de candidatas negras, os parlamentos serão ocupados por quilombos. “Faremos Palmares de novo”, anuncia a fundadora e atual diretora do Geledés — Instituto da Mulher Negra. Leia, a seguir, os principais trechos da conversa.

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