(Agência Aids, 04/08/2015) A Coordenação Estadual DST/Aids-SP reforça a importância da imunização contra o HPV de meninas e mulheres vivendo com HIV, tendo em vista a necessidade de se alcançar uma maior cobertura vacinal desta população.
Desde março, a vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV) foi incorporada no calendário vacinal de meninas e mulheres que vivem com o HIV, entre 9 e 26 anos, em todo país. Esta população foi definida como prioritária uma vez que a infecção por HPV em soropositivos é mais persistente, portanto é maior o risco de evolução para câncer, comparada à população geral. “Queremos ressaltar que a vacina encontra-se disponível para as usuárias nos ambulatórios que acompanham pessoas que vivem com HIV. Toda a equipe deve estar empenhada no oferecimento da mesma, em especial os pediatras, infectologistas, clínicos e ginecologistas”, diz Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP.
Em todo estado de São Paulo, os ambulatórios que acompanham pessoas vivendo com HIV e contam com sala de vacina estão orientados para ofertar a imunização às usuárias. Os que não dispõem de sala de vacina devem encaminhar as usuárias para os serviços de vacinação de referência. “Meninas e mulheres de 9 a 26 anos, vivendo com HIV, independentemente da faixa de CD4 e da carga viral, deverão receber vacina no esquema 0, 2 e 6 meses”, ressalta Maria Clara.
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