Governo exonerou servidores a favor do acesso a métodos contraceptivos e ao aborto legal e nomeou ativista pró-vida como secretário.
(HuffPost | 24/06/2020 | Por Marcella Fernandes)
Além do aumento do índice de violência contra a mulher e o acúmulo de atividades domésticas, trabalho e cuidado com os filhos, outro impacto indireto da pandemia do novo coronavírus que recaiu sobre as mulheres é a precarização das políticas de saúde e direitos reprodutivos no Brasil.
Com aval do Ministério da Saúde, no início de junho, houve descontinuidade no atendimento de serviços de acesso a métodos contraceptivos e ao abortolegal. Nesta semana, o ginecologista Raphael Câmara Medeiros Parente, conhecido por sua postura ‘pró-vida’ e ativismo contra o aborto em qualquer circunstância, foi nomeado secretário de Atenção Primária da pasta.