(O Estado de S. Paulo) Estudo inédito coordenado pelo médico Alexandre Grangeiro, da Faculdade de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo, revela que 40% da mortalidade por Aids no Brasil está associada ao diagnóstico tardio. Isso explica a pequena redução da taxas de óbito. Em 2001, foram 6,4 mortes a cada 100 mil habitantes e, em 2009, 6,2 por 100 mil habitantes.
A taxa de mortalidade pela doença foi reduzida em 43% entre as pessoas que usam os antiretrovirais. Se o diagnóstico tardio fosse superado, essa queda poderia chegar a 62,5%.
“A identificação de pacientes poderia ter poupado a vida de 17 mil pessoas em quatro anos”, calcula Grangeiro. Isso porque, de acordo com o estudo, uma pessoa que inicia tardiamente o tratamento tem risco 49 vezes maior de morrer do que outra que começa no período adequado.
Matéria na íntegra: 40% da mortalidade de pacientes com aids está ligada a diagnóstico tardio (O Estado de S. Paulo – 14/02/2011)
Leia mais: Antecipar tratamento pode não ter resultado esperado (O Estado de S. Paulo – 14/02/2011)
Indicação de fontes:
Alexandre Grangeiro– médico e pesquisador
Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP
São Paulo/SP
11 30617076 – [email protected]
Fala sobre: políticas de Aids; segmentos vulneráveis
Cristina Pimenta – psicóloga e coordenadora da ABIA
ABIA – Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids
Rio de Janeiro/RJ
21 2223-1040 – [email protected]
Fala sobre: direitos dos/as soropositivos; políticas para prevenção e tratamento
Jenice Pizão – educadora e membro do MNCP
MNCP – Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas
Campinas/SP
19 9146-2558 – [email protected]
Fala sobre: políticas de Aids; direitos das soropositiva