(Folha de S.Paulo) A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou projeto que prevê a interrupção da gravidez em casos de fetos sem cérebro, mas condiciona sua realização se a anencefalia for diagnosticada por três médicos que não integrem a equipe responsável pelo aborto.
O projeto ainda precisa tramitar por outras duas comissões do Senado e depois pela Câmara para virar lei.
Em abril, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a interrupção de gravidez no caso de fetos com anencefalia comprovada não é crime.
Mas não estabeleceu regras para a interrupção da gravidez, que ficaram a cargo do CFM (Conselho Federal de Medicina).
Por esse motivo, os integrantes da comissão decidiram levar o projeto adiante para incluir, na legislação, as regras para a realização do aborto.
O texto da comissão do Senado difere das normas do CFM publicadas na segunda no “Diário Oficial” da União, que diz que a anencefalia deverá ser atestada por pelo menos dois médicos, com base em exame de ultrassom.
Acesse em pdf: Comissão aprova projeto que prevê aborto de fetos anencéfalos (Folha de S.Paulo – 18/05/2012)
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