A Lista de Verificação para o Nascimento Seguro reduz as mortes evitáveis relacionadas ao trabalho de parto. Entre os 130 milhões de partos anuais, 2,7 milhões resultam em morte de recém-nascidos.
(ONU Brasil, 09/12/2015) A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na sexta-feira (4) a Lista de Verificação para o Nascimento Seguro e Guia de Implementação, que abrange as maiores causas de mortes maternas e de recém-nascidos, além das complicações de parto, como infecção, hemorragia pós-parto e trabalho de parto interrompido, auxiliando na prevenção desses óbitos.
“Mundialmente, a maioria das mortes maternas e de recém-nascidos acontecem por volta do período de parto, geralmente dentro das primeiras 24 horas depois do nascimento do bebê”, afirmou a OMS, ressaltando que a maioria dessas mortes são evitáveis.
“A Lista de Verificação para o Nascimento Seguro da OMS irá contribuir para que os profissionais de saúde sigam os padrões de tratamento essencial para qualquer parto”, afirmou a diretora-geral adjunta da OMS para Sistemas de Saúde e Inovação, Marie-Paule Kieny. Segundo a organização, a lista foi lançada de forma piloto em nove países na África e Ásia.
Entre os mais de 130 milhões de trabalhos de parto que acontecem anualmente, cerca de 303 mil provocam morte materna; 2,6 milhões geram aborto espontâneo e outros 2,7 milhões resultam em morte da criança durante seus primeiros 28 dias de vida. A maioria dessas mortes ocorre em lugares de baixos recursos, frequentemente com falta de parteiros qualificados, de acordo com a OMS.
Entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) firmados em setembro, está a meta de reduzir significativamente o número de mortes maternas e de recém-nascidos até 2030.
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