(Universa | 12/03/2021 | Por Redação UOL)
A ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou hoje dados que indicam que 1,4 milhão de gravidezes não intencionais foram registradas no ano passado durante a pandemia do novo coronavírus. A estimativa é da agência de saúde sexual e reprodutiva da ONU, a UNFPA.
Segundo o estudo, o avanço no número de gravidezes indesejadas tem relação com a falta de acesso aos contraceptivos em 115 países, incluindo o Brasil. Com a pandemia, cerca de 12 milhões de mulheres perderam o suporte dos serviços de planejamento familiar.
Os dados da ONU apontam que mulheres de renda baixa e média ficaram sem acesso aos serviços de planejamento familiar por 3,6 meses ao longo de 2020, “sugerindo que muitos serviços de saúde foram resilientes o suficiente para se adaptar e continuar a fornecer atendimento”.