Por Rafaela Polo
“A primeira vez que fui sozinha ao ginecologista eu tinha uns 20 anos. Minha ex-parceira tinha me contado que estava com HPV e fui pedir exames. Foi muito constrangedor”. Foi assim que a arquiteta Laura de Souza, 33, narrou sua primeira experiência como uma mulher homossexual com a ginecologista. Ela, que vem de uma família conservadora e evangélica, pouco ouvia falar sobre a saúde da mulher em casa. E no consultório também não foi acolhida. São experiências como essas que fazem com que as mulheres lésbicas, bissexuais e homens trans fiquem com receio de procurar a assistência médica adequada. “A principal queixa dessas mulheres é o medo. A maioria fica sem ir em uma ginecologista 15, 20 anos”, diz Patrícia Carvalho, ginecologista e obstetra que atende no Núcleo de Medicina Afetiva, em São Paulo, voltado para o acolhimento da população LGBTQIA+.
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