(G1/Economia, 09/10/2015) Lançamentos da Lola Cosmetics receberam críticas de consumidoras. Marca disse também que irá analisar nomes ‘ousados’ de outros itens
A marca carioca Lola Cosmetics decidiu mudar os nomes dos produtos “Boa Noite Cinderela”, um demaquilante, e “Abusa de Mim”, um batom, após ser alvo de uma enxurrada de críticas de consumidoras nas redes sociais. Internautas se sentiram ofendidas com os nomes escolhidos e consideraram que os escolhas faz alusão a abusos e atos violentos contra mulheres.
Em comunicado, a empresa pediu desculpas “por eventuais questões causadas ao público” e disse que “está trocando o nome dos produtos por respeito ao consumidor”. A marca informou ainda que os dois produtos não chegaram a entrar em circulação no mercado.
“A marca traz em seus produtos a busca pelo moderno e pelo ousado, entretanto reconhece que não fez a escolha adequada. A empresa é formada por mulheres, mães, amigas e nunca foi a sua intenção trazer à tona qualquer sentimento negativo. O slogan da marca “Escolha Lola, Escolha Ser Feliz” foi pensado para despertar o empoderamento do público feminino”, diz o comunicado.
Os produtos com nome polêmico foram apresentados durante a “Beauty Fair”, feira internacional realizada em setembro em São Paulo, e divulgado em diversos blogs. Imagens dos produtos, porém, foram compartilhadas nas redes sociais e a marca passou a ser alvo de críticas das mulheres, inclusive em sua fanpage no Facebook.
“Ninguém pensou nas milhares de mulheres que são estupradas com a utilização de uma droga do mesmo nome – que sim, todo mundo conhece, cujo nome inclusive é associado ao estupro… Que mancada”, protestou uma consumidora.
A polêmica levou também ao questinamento dos nomes de outros itens da linha de cosméticos da marca como “Hoje eu tô bandida” e “Morte súbita”.
Em comunicado, a Lola se comprometeu também a analisar os nomes de outros itens do catalogo da marca, que inclui mais de 60 produtos.
Acesse no site de origem: Marca vai trocar nomes dos produtos ‘Boa Noite Cinderela’ e ‘Abusa de Mim’ (G1/Economia, 09/10/2015)