Dos 5.506 candidatos que foram eleitos prefeitos no primeiro turno das eleições de 2016, apenas 637 são mulheres, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso significa que, a cada 10 prefeitos eleitos, apenas 1 é mulher.
(G1, 03/10/2016 – acesse no site de origem)
Apesar de maiores reivindicações da população e de campanhas para melhorar a representatividade feminina na política, a proporção é praticamente a mesma que a encontrada no primeiro turno das eleições de 2012. Há quatro anos, as mulheres conquistaram 664 prefeituras, representando 12,03% do total de prefeitos eleitos. Neste ano, o percentual é de 11,6%.
Em alguns estados do país, o percentual aumenta, mas nenhum chega a 30%. O estado com a melhor representatividade é o Rio Grande do Norte, em que 28,1% dos prefeitos eleitos no primeiro turno são mulheres. Em seguida, estão Roraima (26,7%), Alagoas (20,8%), Amapá (20%) e Maranhão (19%).
Já na outra ponta do ranking, no Espírito Santo, apenas 5,4% dos prefeitos eleitos são mulheres. Já no Rio Grande do Sul, o percentual é de 6,1%. O estado é seguido por Minas Gerais (7,3%), Paraná (7,4%) e Santa Catarina (8,2%).
Nas capitais, oito prefeitos foram eleitos no primeiro turno. Entre eles, apenas uma é mulher: Teresa, do PMDB, eleita em Boa Vista (RR).
Esta é a segunda eleição municipal com a vigência da lei 2.034/2009, que estabelece que “cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo”.