(Correio Braziliene | 01/02/2022 | Por Rosana Hessel)
A equipe econômica precisará reavaliar a metodologia de elaboração do relatório “A Mulher no Orçamento 2021″, divulgado ontem pelo Ministério da Economia, e melhorar o detalhamento das medidas. De acordo com nota técnica da coordenadora da bancada feminina da Câmara dos Deputados, Celina Leão (PP-DF), que o Blog teve acesso em primeira mão, nesta terça-feira (1º/02), os valores das políticas de combate à desigualdade de gênero estão “superestimados” e será preciso um melhor detalhamento dos gastos e seus impactos.
Divulgado, ontem, pelo Ministério da Economia o relatório de 32 páginas visou atender uma determinação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021 e apontou um total de R$ 263 bilhões de despesas com 79 ações orçamentárias no combate à desigualdade em relação às mulheres, mas acabou misturando ações de vários ministérios sem muito detalhamento, o que gerou estranheza entre técnicos e parlamentares, conforme o publicado no Blog. O documento foi uma vitória da bancada feminina que derrubou o veto sobre a exigência na LDO de 2021, na época da aprovação, mas o consenso é que ele precisa ser aprimorado.