Ainda hoje a representatividade feminina é mínima no Congresso Nacional e o Viva Maria conversa com especialistas sobre o assunto
(Rádios EBC | 24/02/2021 | Acesse no site de origem)
O Viva Maria faz uma homenagem às mulheres que nos idos de 1910 deram início ao movimento pelo sufrágio feminino, como a professora Deolinda Daltro, que fundou, no Rio de Janeiro, o Partido Republicano Feminino e a bióloga Bertha Lutz, que fundou a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, em 1919.
À luz do protagonismo nordestino, a pioneira foi a professora Celina Guimarães Vianna, que conseguiu o registro para votar na década de 20. Apontada como a primeira eleitora do Brasil, ela pediu a inclusão no rol de eleitores do município de Mossoró (RN) em novembro de 1927.
Pioneiro a reconhecer o voto feminino, o Rio Grande do Norte elegeu também a primeira prefeita do Brasil: Alzira Soriano, pela cidade de Lages, em 1929.
A especialista em política social Lisieux Amado, que trabalhou na Câmara dos Deputados desde o período Constituinte, traçou numa linha do tempo, que vai de 92 aos dias de hoje, os números da baixa representatividade feminina no Congresso Nacional!
Como cantava a saudosa Dona Raimunda dos Cocos, essa luta não é fácil, mas vai ter que acontecer. As mulheres organizadas têm que chegar ao poder! Que não falte determinação e persistência! É o que sugere a jornalista Jacira Mello, diretora-executiva do Instituto Patrícia Galvão, e que há anos se dedica à análise das relações que nós Marias temos com o poder.