Movimentos sociais apoiam participação feminina na política brasileira

19 de maio, 2015

(BV News, 19/05/2015) A bandeira de luta das mulheres é garantir 30% das vagas dos poderes legislativos (municipais, estaduais e federal)

“Queremos construir uma sociedade de igualdade, rumo a uma sociedade melhor, uma sociedade de justiça social”. A declaração, da presidenta da UBM (União Brasileira das Mulheres), Lúcia Rincon, retrata a luta do sexo feminino por paridade de gênero na política, hoje exaltada na campanha “Mulheres na Política – a reforma que o Brasil precisa”, lançada na noite desta segunda-feira, 18, no salão nobre do Palácio Senador Hélio Campos.

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Segundo ela, atualmente há uma sub-representação da mulher na política brasileira. “Estamos fora da instância do poder. Queremos mudar esse quadro e estar mais presente nas decisões do nosso país, por um mundo melhor em igualdade de gênero”, frisou.

A bandeira de luta das mulheres é garantir 30% das vagas dos poderes legislativos (municipais, estaduais e federal) e a cada cinco anos esse percentual aumentar 5% até que se alcance 50% da representação política.

“Estamos presentes nas bases dos movimentos sociais, sindicais e não estamos na presidência de nenhum. Estudamos oito anos a mais para ganhar 30% a menos, em qualquer cargo. Com isso deixamos a sociedade mais pobre, por estarmos fora das instâncias do poder”, defendeu Lúcia Rincon.

Para a representante da direção Nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), Carla Cristina Rocha, é importante a participação da mulher em todas as esferas de poder, dada a necessidade de discutir e compartilhar os interesses da sociedade, atendendo as particularidades do gênero feminino.

Segundo ela, a participação da mulher no MST é fato real. “Essa já é uma política adotada pelo Movimento. Todas as nossas discussões têm o olhar masculino e feminino no contexto e isso é importante pela situação em que vive o país em relação às políticas sociais”, enfatizou, ao afirmar que ter a mulher presente na política representa um ponto mais sensível para atender as demandas tanto do campo quanto da cidade.

A representante da ONU Mulher (Organização das Nações Unidas), Eunice Borges, defende estratégias de igualdade, do desenvolvimento e da paz e esse objetivo só será real se todas as mulheres em sua diversidade racial, étnica, orientação sexual e classe social forem atendidas em suas formas particulares de vivenciar as desigualdades de gênero.

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