Há nove anos trabalhando em programas de enfrentamento à violência contra a mulher, a assistente social Ivanda Maria Sobrinha, de São Paulo, explica a precariedade dos serviços oferecidos com uma lembrança.
“Uma mulher chegou ao centro de referência em que trabalho com dois filhos, um adolescente e uma menina, e disse: ‘Se eu voltar para a casa, vou morrer’. Não havia vagas em abrigos próximos. Então, liguei para uma amiga de uma cidade vizinha, também assistente social, que conseguiu um lugar para eles passarem a noite em uma casa de acolhimento de uma ONG”, conta.