Em 3 de maio de 1933, a médica paulista Carlota Pereira de Queiroz tornou-se a primeira mulher a ser eleita para ocupar um cargo de deputada federal no Brasil.
(Portal do SEADE) A história do direito feminino ao voto é ainda recente. Embora o decreto presidencial que conferiu o direito de voto às mulheres tenha sido publicado em fevereiro de 1932, apenas em 1965 foram removidas completamente as restrições legais ao voto de todas as mulheres no Brasil, já que, até então, podiam votar somente as que exerciam profissão remunerada. Ao se comemorar o 80º aniversário daquela eleição, dados revelam o aumento da participação de mulheres na política. No Estado de São Paulo, as votações desde o ano 2000 têm contado com uma maioria feminina no eleitorado. A mudança reflete a progressiva diminuição da parcela de homens na população adulta do Estado (a razão de sexos, ou seja, o número de homens para cada 100 mulheres, na faixa etária acima de 14 anos, diminuiu de 98,8, em 1980, para 92,6, em 2012) e também demonstra, assim como em outras áreas, a crescente importância da presença feminina. Nas eleições de 2012, as mais de 16 milhões e trezentas mil mulheres aptas a votar no Estado representaram 52,3% do total de eleitores. Nas últimas eleições, no ano passado, 319 municípios paulistas, isto é, praticamente a metade das cidades do estado, elegeram seus prefeitos e vereadores em um contexto em que a proporção de votantes do sexo feminino era maior do que a do sexo masculino. Essa parcela de localidades com maioria feminina no eleitorado era de apenas 2% no pleito de 1988. Em relação à participação feminina como candidatas, vale destacar que na eleição de 1998 passou a vigorar a regra da cota mínima de candidatos de cada sexo (naquela ocasião de 25% e, para as posteriores, de 30%). Embora essa regra não seja verificada quando analisamos os dados de todas as eleições desde então, é perceptível o aumento da parcela de mulheres entre os candidatos. No entanto, mesmo com cada vez mais mulheres participando das listas de candidatos, ainda, proporcionalmente, mais homens do que mulheres tiveram sucesso na última eleição, uma vez que, entre os eleitos, 11% eram do sexo feminino e 89% do sexo masculino. Consulte mais dados sobre eleitores no sistema Informações dos Municípios Paulistas e, sobre resultados e candidatos das eleições, no sistema Informações Eleitorais
Em 3 de maio de 1933, a médica paulista Carlota Pereira de Queiroz tornou-se a primeira mulher a ser eleita para ocupar um cargo de deputada federal no Brasil.
A história do direito feminino ao voto é ainda recente. Embora o decreto presidencial que conferiu o direito de voto às mulheres tenha sido publicado em fevereiro de 1932, apenas em 1965 foram removidas completamente as restrições legais ao voto de todas as mulheres no Brasil, já que, até então, podiam votar somente as que exerciam profissão remunerada.
Ao se comemorar o 80º aniversário daquela eleição, dados revelam o aumento da participação de mulheres na política. No Estado de São Paulo, as votações desde o ano 2000 têm contado com uma maioria feminina no eleitorado. A mudança reflete a progressiva diminuição da parcela de homens na população adulta do Estado (a razão de sexos, ou seja, o número de homens para cada 100 mulheres, na faixa etária acima de 14 anos, diminuiu de 98,8, em 1980, para 92,6, em 2012) e também demonstra, assim como em outras áreas, a crescente importância da presença feminina.
Nas eleições de 2012, as mais de 16 milhões e trezentas mil mulheres aptas a votar no Estado representaram 52,3% do total de eleitores.
Nestas últimas eleições, 319 municípios paulistas, isto é, praticamente a metade das cidades do estado, elegeram seus prefeitos e vereadores em um contexto em que a proporção de votantes do sexo feminino era maior do que a do sexo masculino. Essa parcela de localidades com maioria feminina no eleitorado era de apenas 2% no pleito de 1988.
Em relação à participação feminina como candidatas, vale destacar que na eleição de 1998 passou a vigorar a regra da cota mínima de candidatos de cada sexo (naquela ocasião de 25% e, para as posteriores, de 30%). Embora essa regra não seja verificada quando analisamos os dados de todas as eleições desde então, é perceptível o aumento da parcela de mulheres entre os candidatos.
No entanto, mesmo com cada vez mais mulheres participando das listas de candidatos, ainda, proporcionalmente, mais homens do que mulheres tiveram sucesso na última eleição, uma vez que, entre os eleitos, 11% eram do sexo feminino e 89% do sexo masculino.
Acesse em pdf: Mulheres aumentam sua participação na política (Portal do SEADE – 07/05/2013)