(Maria Cristina Frias, colunista da Folha de S.Paulo) A presença feminina em embaixadas brasileiras quadruplicou nos últimos dez anos. Ainda assim, a presença das mulheres no Itamaraty ainda é pequena. Do total de aprovados para a carreira diplomática em 2010, 25% eram mulheres; em 1993, eram 21%.
O livro “Diplomata: Substantivo Comum de Dois Gêneros”, de Viviane Rios Balbino, que será lançado na próxima semana em Brasília, mostra que o número de mulheres promovidas a embaixadoras aumentou de 5,15% do total em 2001 para 17% hoje.
“Houve uma política afirmativa dentro do Itamaraty, recebida com algumas críticas, que promoveu uma ou duas mulheres ao cargo por semestre”, diz Balbino.
Apesar do crescente número de embaixadoras brasileiras, a presença das mulheres no Itamaraty ainda é pequena. Do total de aprovados no Instituto Rio Branco em 2010, 25% eram mulheres. Em 1993, eram 21%.
A expectativa é que a maior presença feminina em posições de destaque eleve o número de candidatas ao Rio Branco. “Isso deve desmitificar a imagem masculina da carreira. As dificuldades hoje são colocadas tanto para as mulheres como para os homens.”
Acesse em pdf: Mulheres no Itamaraty (Folha de S.Paulo – 24/01/2012)