SUS fez 80,9 mil procedimentos após abortos malsucedidos e 1.024 interrupções de gravidez previstas em lei no 1º semestre de 2020

20 de agosto, 2020

Total de curetagens e aspirações, procedimentos realizados após abortos espontâneos e provocados, foi 79 vezes maior que abortos legais, segundo dados do DataSUS. Discrepância indica que o próprio sistema hospitalar arca com os procedimentos pós-abortos clandestinos, dizem especialistas.

(G1 | 20/08/2020 | Por Cíntia Acayaba e Patrícia Figueiredo)

No primeiro semestre de 2020, o número de mulheres atendidas em todo o país pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em razão de abortos malsucedidos – tenham sido provocados ou espontâneos – foi 79 vezes maior que o de interrupções de gravidez previstas pela lei, de acordo com levantamento feito pelo G1 com dados do DataSUS.
De janeiro a junho, o SUS fez 1.024 abortos legais em todo o Brasil. No mesmo período, foram 80.948 curetagens e aspirações, processos necessários para limpeza do útero após um aborto incompleto. Esses dois procedimentos são mais frequentes quando a interrupção da gravidez é provocada, ou seja: a necessidade é menor no caso de abortos espontâneos.

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