Arquitetas negras sofrem 16 vezes mais assédio sexual no trabalho do que homens brancos, diz pesquisa

12 de agosto, 2020

Levantamento feito pelo CAU/BR revela, também, que homens brancos ganham quase o dobro do salário de mulheres negras na mesma profissão

(Casa Vogue | 12/08/2020 | Por Luiza  Queiroz)

Uma pesquisa realizada pelo CAU/BR (Conselho de Arquiterura e Urbanismo do Brasil) fez uma avaliação a respeito das condições de trabalho para homens e mulheres no ramo da Arquitetura e Urbanismo no Brasil e constatou que a maior discrepância está entre o assédio (sexual e moral) sofrido no ambiente de trabalho: 31% das mulheres participantes relatam terem sido vítimas de assédio moral, contra 18% dos homens. Já 8% das mulheres afirmaram ter sofrido assédio sexual, contra 1% dos homens. E não só isso: quando analisados os dados a partir do perfil étnico dos participantes, a discrepância é ainda maior, com as mulheres negras sofrendo 16 vezes mais assédio sexual do que homens brancos enquanto trabalhavam. A diferença salarial entre homens e mulheres dentro do ramo também segue o mesmo padrão: considerando apenas o gênero, homens ganham, aproximadamente, R$ 1.700 a mais do que mulheres. Entre mulheres negras e homens brancos, novamente, a diferença é ainda maior, com o salário delas sendo quase metade do que ganham os colegas masculinos e brancos.

Acesse o artigo completo no site de origem.

Nossas Pesquisas de Opinião

Nossas Pesquisas de opinião

Ver todas
Veja mais pesquisas