Movimentos sociais emitiram notas em apoio à manutenção do status de Ministério das Secretarias de Políticas para as Mulheres, de Promoção da Igualdade Racial e de Direitos Humanos e contra a possível fusão das referidas pastas e criação de um Ministério da Cidadania.
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Confira abaixo as manifestações:
“Extinguir as secretarias, assim como rebaixar nossos direitos, são medidas inaceitáveis”.
AMB (Articulação de Mulheres Brasileiras)
“Não existe bom governo feito de boas intenções, mas aqueles que se constituem promovendo o diálogo e participação social, e nos quais os interlocutores governamentais possui peso institucional, poder de decisão e capacidade para promover a transversalidade das políticas de promoção de igualdade”
COJIRA (Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial)
“A concretização de uma reforma ministerial nos moldes apresentados será, com certeza, um retrocesso em conquistas importantes no campo das políticas públicas e nas medidas jurídicas e legislativas que ajudaram o Brasil a compreender que o racismo existe e que a sua superação e a promoção da igualdade racial são fundamentais para seguir mudando a vida da população negra brasileira”.
CONEN (Coordenação Nacional de Entidades Negras)
“O real compromisso do governo brasileiro com a igualdade de gênero e raça é determinante para avançarmos em uma sociedade livre do machismo, do racismo e com igualdade de oportunidades para todos e todas”
CUT (Central Única dos Trabalhadores)
“A conta desta crise não pode ficar nas costas do povo negro”.
Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes – Rede de Pré-Vestibular Comunitário)
“Sabemos que somente o Estado atuando em conjunto com a sociedade civil organizada poderá construir uma nação onde as mulheres possam viver com autonomia e dignidade, a vida da população negra continue sendo valorizada e nós sejamos todas e todos reconhecidos como sujeitos políticos demandantes de políticas específicas rumo a igualdade”
Marcha Mundial das Mulheres
“Conquista do conjunto das mulheres brasileiras, ao transformar a SPM em apêndice de outro Ministério se atinge em cheio o protagonismo que esse organismo nacional vem exercendo em nosso país, na liderança pelo debate politico acerca das desigualdades e da necessidade de uma atuação viva e forte em defesa das mulheres”
Rede Feminista de Saúde (Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos)