(Agência Aids, 08/05/2015) Escolas britânicas começaram a adotar novas políticas para uniformes pregando o “gênero neutro”. A medida visa evitar a discriminação contra a comunidade de alunos LGBT. Outra ação, que já foi contestada no Brasil quando houve o debate sobre a questão, é o uso de material didático que utilize exemplos de famílias com duas mães ou dois pais. Segundo o grupo defensor da causa, isto é uma forma de atenuar o bullying homofóbico.
Elly Barnes, diretor executivo do grupo “Educar e Celebrar”, que promove ações de combate ao preconceito, pregou a igualdade no uso das vestimentas.
“Se está tudo bem para uma menina usar calças, por que não é permitido que alunos usem saias? Temos que dar esta opção”, argumentou Barnes para o jornal The Independent.
A militante foi chamada pela Associação de Escolas para dar uma conferência abordando maneiras para que os colégios pudessem se tornar mais amigáveis com o público gay.
Uma das medidas apontadas por Barnes foi o treinamento dos professores para que eles ficassem mais familiarizados com a linguagem adotada pela comunidade LGBT. Além disso, a maioria dos docentes não tinha recebido nenhum treinamento para combater a homofobia durante seus cursos de formação.
“Ter o treinamento é uma parte essencial para o desenvolvimento profissional permanente. Pode ser apenas o casa de um aluno perguntar ‘o que é lésbica?’ e o professor poder responder, afirmou Barnes”.
Outro ponto abordado trata sobre as aulas ministradas. O grupo afirma que o movimento negro, por exemplo, é tratado indiretamente em aulas sobre o movimento dos direitos civis, mas que não existe esse espaço para se tratar das causas LGBT.
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