(Folha de S. Paulo |19/06/2022 | Por Mônica Bergamo)
Uma pesquisa feita com 20 mil trabalhadores de todos os estados e do Distrito Federal revela que 65% dos profissionais LGBTQIA+ dizem já ter sofrido discriminação no trabalho, enquanto 28% foram vítimas de assédio —este último índice cai para 18% entre pessoas que não seguem as mesmas orientações sexuais.
ALVO
Se consideradas apenas as pessoas que se declaram trans e bissexuais, a taxa daquelas que já se viram alvo de discriminação sobe para 86% e 72%, respectivamente.
LÉXICO
O estudo, feito pela consultoria Santo Caos, considerou como discriminação todo tipo de atividade preconceituosa, mesmo que velada, como ironias, piadas e insinuações jocosas. Já o ato de ofender explicitamente alguém por causa de uma característica foi classificado como assédio.
BOLSO
A sondagem ainda mostra que 47% dos trabalhadores LGBTQIA+ têm renda média inferior a quatro salários mínimos, enquanto esse mesmo índice é de 36% entre os que não integram o segmento.