(Correio Braziliense) O governo federal começou a treinar profissionais da saúde para coletar material genético do corpo de vítimas de violência sexual. A tarefa, até então restrita aos peritos dos institutos estaduais de Medicina Legal, foi estendida por força do Decreto 7.958, editado pela presidente Dilma Rousseff, em março. O objetivo é prestar um atendimento humanizado, nas dependências do Sistema Único de Saúde, a mulheres violentadas, garantindo o recolhimento dos vestígios deixados pelo agressor — esperma, fragmentos sob as unhas ou saliva, por exemplo —, sem que elas tenham de se dirigir a um distrito policial. A mudança nas regras, entretanto, pode não passar de boas intenções caso as amostras coletadas continuem esquecidas nos freezers das polícias estaduais, que se mantêm como únicas habilitadas a analisar o material biológico.
Leia na íntegra no Portal Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha: Além do IML, Sistema Único de Saúde vai coletar DNA de estupradores